A cerimônia do “shabat”
Hierania contou-me que, assim que os alunos do professor Pascal Peuze chegaram à Congregação Israelita Mineira, foram encaminhados para a sua sinagoga. Permaneceram lá, até o final da cerimônia do “shabat”.
O rabino Leonardo Alanati, antes de dar início a cerimônia, convidou os membros da sinagoga para fazer um pequeno lanche em um outro recinto.
Os visitantes não foram convidados. Estes apenas aguardaram o retorno dos demais no templo.
Colocou-se a disposição de todos, vários livros do sidur. Somente aos homens, fora disponibilizado vários quipás de diversas cores e tamanhos.
O hebraico é a língua utilizada na celebração da cerimônia do “shabat”. Há orações e hinos que são realizados pelo rabino.
Os participantes podem acompanhá-los por meio de sua leitura no sidur. Este é o livro que contém um conjunto de orações e de bênçãos diárias.
Como não havia nenhum sidur em Braille, Hierania não pôde compreender o que estava sendo dito em louvor a Deus. E, portanto, não lhe pareceu muito interessante, embora tenha gostado da cerimônia em si.
Disse-me que os hinos são muito bonitos e que o rabino Leonardo Alanati cantava belíssimamente bem.
A Arca da Aliança também é belíssima. Sua presença no templo torna-o especial.
Foi lhe dito que a cerimônia que acontece no início do “shabat”, ou seja, na sexta-feira à noite destina-se a purificação dos pecados praticados pelos homens.
O professor Pascal Peuze ficou muito contente com o comparecimento de todos os seus alunos dos cursos de hebraico e da Escuta da Tradição de Israel na sinagoga. O interesse de todos na cerimônia do “shabat” era manifesto.
Eram alunos dos cursos que ministra nas Edições Paulinas e no Centro de Teologia Eucarística Pastoral (CETEP).
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