O procedimento dos procuradores de Justiça do Estado de Minas Gerais

Nunca fomos bem recebidas e bem-tratadas pelos senhores procuradores de Justiça mineiros.  Eles sempre foram indiferentes ao cumprimento da Lei no que diz respeito aos nossos direitos previdenciários em território nacional.  Sempre foram violentos e omissos para conosco.

Assim, vejamos os fatos.

Certa vez, fomos à sede da Procuradoria-Geral de Justiça do Estado de Minas Gerais para pedirmos uma audiência com o Drº Castelar Modesto Guimarães Filho. 

O procurador Carlos disse-nos que não poderíamos falar com o procurador-geral, porque este estava cumprindo diligência em Montes Claros/MG.

E em seguida, encaminhou-nos para falar com o procurador Antônio Lopes Neto.

Quando chegamos ao gabinete do procurador Lopes Neto, este, tão logo o procurador Carlos se retirou do recinto, passou a nos agredir furiosamente.  Disse-nos que nós não tínhamos direito a nada e, levantando de sua cadeira, aos gritos, jogou sobre nós todos os papéis que estavam sobre sua mesa.  Passou a nos empurrar e a dizer:

!_Sai capeta!  Sai capeta da minha sala.  Vocês não têm direito a nada aqui não.  Quem manda aqui sou eu.  Sou eu, ouviram bem!!!????....  E eu não vou dar nada para vocês não, simplesmente porque eu não quero.  Eu não quero, ouviram bem?  Saiam daqui.  Saiam já daqui que eu estou mandando.”.

Voltamos ao gabinete do procurador Carlos para comunicar o que tinha lá acontecido.

O procurador carlos disse-nos que ele era um louco de pedra e ofereceu-nos água, para que nos recuperássemos do susto vivido.

O procurador Carlos ficou de comunicar o fato ao Drº. Castelar Guimarães Filho, que dissera que tinha acabado de chegar de Montes Claros/MG.

Até hoje, não sabemos que punição administrativa ou criminal sofreu o procurador de Justiça, Antônio Lopes Neto, pelo crime praticado contra a minha pessoa e contra os meus direitos de viúva, bem como contra os de minhas filhas, Hierania e Bruna Micheliny.