terça-feira, 25 de junho de 2013



Os vizinhos do Condomínio do Edifício Tâmisa



Tudo o que sei a respeito da pessoa de Maurício Freitas Guimarães e das pessoas de sua família vou expor-lhes abaixo.

Esclareço que a maioria das informações foram obtidas por meio de terceira pessoa, visto que nunca estabelecemos um diálogo dentro ou fora do condomínio.

Dessa forma, foi me dito que pertencem a uma família de médicos bastante tradicional no Estado de Minas Gerais e, por conseguinte, possuem uma reputação ilibada e uma elevada posição social e econômica.

Disseram-me que Mauro Freitas Guimarães foi um médico cardiologista muito famoso, mas que, já, está aposentado.

Informaram-me, também, que Márcio Freitas Guimarães e sua esposa, Ana, são, respectivamente, médicos pneumologista e anestesista e que, além de trabalharem em consultório particular, trabalham no Hospital Socor, em Belo Horizonte/MG.

Contaram-me no condomínio, que Maurício Freitas Guimarães é um engenheiro que trabalha como gerente de um dos escritórios da Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG) e, como informado, mudou-se, recentemente, para a cidade de Vitória/ES, com sua mulher, Flávia, e suas filhas.

Flávia, sua mulher, sempre me cumprimentou no elevador ou na garagem do condomínio.

No entanto, nunca dirigiu a palavra a minha filha, Hierania.  Quando passa por ela, finge que não a vê.

Disseram-me que Flávia é uma dentista e que trabalha fora.  Não sei aonde trabalha, nem o que faz.  Nós nunca estabelecemos um diálogo que fosse.

Nunca soube o nome das duas filhas do casal.  Também, nunca mantive nenhum contato social com eles, além do que já exposto.

Hierania contou-me, certa vez, nos ídos de 2010, que Flávia a tratou com muito preconceito, quando precisou falar pessoalmente com ela.  Disse-me que foi discriminada no rol de entrada do condomínio, quando trouxe o Drº. João Carlos para fazer uma inspeção em sua tubulação hidráulica, pois, já, era insuportável a quantidade de obras voluptuárias que eram aqui realizadas.  Batiam e batiam e batiam ferramentas, sem parar.  Eu ficava zonza de ter que agüentar aquela barulheira diária e, de forma ininterrupta, desde que para cá mudamos, em dezembro de 2001.

Hierania disse-me que Flávia, neste dia, não queria acompanhá-los até os apartamentos: 702 e 602, para verificar o real estado desta tubulação, dizendo que tinha que amamentar a sua filha recém-nascida e que ela não saberia nunca o que é isto, porque já era uma velha, solteirona e nunca ia ter filhos como ela.

Hierania disse-me que achou melhor não aceitar a provocação de Flávia e insistiu para que ela contactasse os proprietários dos aludidos apartamentos.

Flávia, muito mal-humorada, disse para Hierania que ela não poderia entrar nos apartamentos, porque, como era cega, não tinha necessidade de entrar, porque não iria ver nada lá.

Hierania disse-me que respondeu-lhe que, de fato, não enxergava, mas que poderia ver o que estava acontecendo por meio de tatear a tubulação hidráulica e ouvir as explicações técnicas do Drº. João Carlos, o engenheiro civil e advogado de sua confiança.

Flávia apenas riu e disse-lhe que se insistisse, ninguém iria entrar para ver nada.

Hierania disse-me que Fareceu-lhe que Flávia era a legítima proprietária de todos os apartamentos do condomínio, apenas porque seu marido, Maurício Freitas Guimarães, era o seu síndico.

Flávia foi irredutível.  Hierania preferiu ceder aqueles abusos da vontade privada de Flávia para atingir o seu objetivo.  Assim, aguardou no corredor a realização das vistorias.

Então, as vistorias informais nos dois apartamentos foram feitas apenas por Flávia e o Drº. João Carlos.

Hierania permaneceu no corredor do 6º e do 7º andares, o tempo todo.  No entanto, a ordem das visitas aos apartamentos foi a inversa.

Nem um dos proprietários dos apartamentos: 602 e 702, convidou Hierania para entrar.  Concordaram inteiramente com tudo o que Flávia queria fazer.

O Drº. João Carlos demorava bastante para fazer cada uma das vistorias nos apartamentos.  E, quando de lá voltou, havia modificado inteiramente suas convicções anteriores.  Disse a Hierania que a Flávia estava coberta de razões em tudo o que dizia.

Depois disto, Hierania conduziu o Drº. João Carlos até o nosso apartamento, a fim de que ele verificasse, pessoalmente, as rachaduras nas paredes dos quartos e a troca constante dos azulejos do banheiro da suíte e as pedras do banheiro social.

Ele fez a inspeção em todos os cômodos do apartamento e disse-me que o seu colega, Drº. Kêmio Pereira, poderia ajudar-nos, se ele quisesse.

Disse-nos que aquela era uma “briga de cachorro grande”, porque, no foro da comarca de Belo Horizonte/MG, apenas obtem ganho de causa as pessoas que estão alinhadas com o que entende Francisco Vaz de melo, um dos peritos oficiais mais influentes da comarca.  Disse-nos que ele é conhecido como o chefe dos peritos da construção civil da Justiça estadual mineira e, que, por esta razão, sua vontade pessoal é lei no Estado de Minas Gerais.

Perguntei-lhe o porquë não se rebelavam contra este estado de coisas.  Isto era um crime contra a dignidade da Justiça.

E disse-me que este era o modo como as coisas estavam organizadas por aqui.  Ficamos conversando por mais três horas aproximadamente.

Por evidente, Hierania não contratou os seus serviços técnicos-profissionais.  Talvez para alívio do próprio Drº. João Carlos que, antes de adentrar as dependências do Condomínio do Edifício Tâmisa, estava bastante empolgado na defesa dos direitos de propriedade desta minha filha.

O Drº. João Carlos foi apresentado a Hierania por Jânio, o gerente da Caixa Econômica Federal (CEF), agência ABC, em BH/MG.

Depois disto, nunca mais vimos este profissional liberal.

Em dezembro de 2010, Maurício Freitas Guimarães, com uma violência extraordinária, quebrou a porta de entrada da área de serviço de nosso apartamento, em virtude dos chutes, pontapés e murros que dera na porta, aos gritos de muitos palavrões e expressões chulas depreciativas à minha pessoa e à pessoa de minhas filhas.  Estava acompanhado de cinco outros homens e de Marta Rosa Galdino, a fachineira do condomínio.

Parecia-nos que, se entrassem em minha casa, iriam nos matar de bater, devida a fúria com que levou Maurício Freitas Guimarães a surtar de ódio por mais de três horas consecutivas.

Sem falar nas ameaças que mandava por meio de Marta Rosa Galdino e de Maria Marta de Miranda, dizendo-me que, se não permitisse a realização das obras no banheiro social, iria arrebentar a minha casa e a minha cara.

Marta Rosa Galdino é a fachineira do condomínio.

Naquela época, Maria Marta de Miranda prestava-nos serviços de diarista.

Maurício Freitas Guimarães, por sua vez, é irmão, cunhado e sobrinho dos médicos, Márcio, Ana e Mauro Freitas Guimarães.  Este último, é também um viúvo.  Sua falecida esposa chamava-se Iris Teixeira de Freitas.

Toda a família reside no condomínio, respectivamente, nos apartamentos de nº: 1101, 301, 902 e 1502.

O nosso apartamento é o 402.  Hierania adquiriu os seus direitos reais, a partir de abril de 2003.

Fiquei conhecendo a Iris, quando mudamos para o condomínio, em dezembro de 2001, muito embora o apartamento já tivesse sido alugado, desde outubro de 2001.

Por várias vezes, Hierania contou-me que tinha sido abordada por Iris na garagem ou no rol de entrada do condomínio, de forma bastante solícita.

Iris queria que Hierania desse aulas de informática para o seu amigo Aloizio Ordones, que, segundo ela, tinha tornado-se cego por causa da catarata da idade.

E, de fato, Iris, Aloizio Ordones e uma moça que se apresentou como sendo a secretária particular do mesmo chegaram a vir, aqui em casa, para tomar uma aula de informática para pessoas com deficiência visual, com Hierania.

Acontece, que Aloizio Ordones não se adaptou ao método para as pessoas cegas.  Queria que Hierania lesse na tela as palavras e não que as ouvisse apenas por meio dos sintetizadores de voz específicos para as pessoas com deficiência da visão.

Dessa forma, não foi possível continuar a aula, dada a impossibilidade de Hierania em fazê-lo e a inadaptação de Aloizio Ordones aos métodos da informática para pessoas com deficiência visual.

Após esta aula de informática, Hierania convidou-os para um requintado lanche que tinha gentilmente preparado.

Sentamo-nos à mesa e, qual foi o meu espanto, Aloizio Ordones passou a admirar a beleza das pequenas flores bordadas na toalha que tínhamos comprado do Ceará.

Aloizio Ordones perguntou a Hierania sobre o que ela achava daquelas flores e da beleza de suas cores.

Hierania disse-lhe que não podia vê-las e continuou a fazer o seu lanche.

Iris Teixeira de Freitas, por sua vez, disse-nos que tinha trabalhado para o cerimonial do Palácio da Liberdade _ sede do Governo do Estado de Minas Gerais _ por muitos anos, e, que, por força de sua grande experiência profissional, era lhe muito solicitado a escrita de um livro de etiqueta social.  Até que, um dia, resolvera atender aos muitos pedidos das pessoas que gostavam do seu trabalho no cerimonial be escreveu o seu próprio livro de etiqueta social.  Por fim, disse-nos que estava vendendo-o por R$40,00 cada um.

Compramos um deles e pagamos com um cheque de Hierania.

Iris não apresentou o cheque na data combinada.  Quando ela tentou sacá-lo, não tinha fundos.  Também, não devolvia o cheque para ser trocado.  Apenas contou para todo mundo no prédio que o cheque tinha sido devolvido sem fundos e exibia o mesmo.  Até que resolvera trocá-lo.

Mas, nessta tarde, aconteceram mais coisas estranhíssimas.

Durante o lanche, Iris, também, disse-me, que eu era uma vigarista que tinha me casado com Secundo para dar um “golpe do baú” no mesmo que era um magistrado da República. 

E disse-me que Aloizio Ordones não era cego, mas que eles estavam em minha casa apenas para descobrirem que minha filha, Hierania, enxergava para ir contar aos desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG), a fim de que eles tivessem provas testemunhais para tirar a pensão por morte de natureza especial de Hierania pelas folhas de pagamento do próprio TJMG e do IPSEMG (Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais).

Iris, ainda, contou-nos que tinha um apartamento de veraneio em Guarapari/ES, e, que tinha conhecido Aloizio Ordones lá no litoral capichaba.

Contou-nos, ainda, que emplacava os seus automóveis particulares no Estado do Espírito Santo, porque isto lhe saía bem mais barato.  Recomendoume que assim fizéssemos, quando fôssemos comprar os nossos novos veículos.  Disse-nos que o IPVA lá era muito barato, também.

Mas, quando Iris disse-me o sobrenome de Aloizio, descobri que ele era irmão do compadre de meu marido.  Secundo havia batizado um dos filhos do Sr. Leandro Ordones.

Leandro Ordones era um senhor muito honesto que freqüentou, durante muito tempo, a minha casa.  Era um gerente de Banco respeitadíssimo na cidade de Belo Horizonte/MG de sua época.

Recordei a Aloizio Ordones o velório de seu pai.  Ficamos muito tempo conversando sobre o mesmo.

Após esta conversa e visita muito estranhas, repleta de agressões e violência morais gratuitas à minha pessoa e à pessoa de minha filha, Iris Freitas, Aloízio Ordones e a secretária particular levantaram-se e retiraram-se da minha casa, às pressas, como se tivessem sido expulsos.

Novamente, Hierania e eu ficamos muito assustadas com aquele comportamento muito estranho dos mesmos.

Pensamos que eles fossem uns loucos.

Iris, por evidente, nunca me convidou ou a minhas filhas, Hierania e Bruna Micheliny, para fazer-lhe uma visita em sua casa, ou mesmo, para irmos passear em algum lugar público ou particular que fosse.

Não tivemos mais contato algum, salvo breves cumprimentos no elevador ou no rol de entrada ou na garagem do condomínio.

Iris, também, nunca mais retornou a visitar-me em minha casa.  Apenas parava-me no elevador, garagem ou rol de entrada do prédio para falar-me de sua filha, genro e netos que moravam nos Estados Unidos da América do Norte.  Dizia-me que sempre viajava para a América, para a Europa e para a Ásia.  Dizia-me que gostava muito de visitar o Japão e a China com seu marido.

Iris tornou-se uma outra pessoa.  Passou a demonstrar explicitamente o seu preconceito em relação a deficiência visual de Hierania.  Passou a não mais cumprimentá-la nas dependências do condomínio.

Fora disso, sei apenas que, certa vez, Maurício e Márcio Freitas Guimarães foram acusados de terem subtraído a bancada de um bombeiro que trabalhou na garagem do condomínio.  Foi noticiado que eles foram flagrados pela câmera do circuito interno, quando a retiravam da garagem em uma caminhonete.

Isto apenas foi constatado, porque o bombeiro disse que iria chamar a polícia para reaver o seu instrumento de trabalho.

Em uma outra vez, ao abrir a porta da área de serviço de meu apartamento para colocar o lixo no corredor, avistei Márcio Freitas Guimarães mexendo no relógio de força e luz de meu apartamento que fica no corredor ou no rol comum dos apartamentos do quarto andar.

As contas de luz, aqui de casa, sempre apresentaram valores astronômicos.  Elas nunca foram inferiores a R$400,00 por mês.

Dessa forma, como nem sempre sobra dinheiro suficiente para pagá-las, periodicamente temos a energia conrtada.

A CEMIG, por sua vez, nunca aceita renegociar as faturas em aberto, sem o pagamento de uma entrada bastante elevada.  Geralmente, cerca de trinta por cento do montante.

Resultado: tivemos que ficar muitas vezes sem luz por vários dias, porque não tínhamos dinheiro para pagá-las.

E, ainda, a CEMIG procurava dificultar o máximo que podia para fazer a religação da energia elétrica.

Assim, utilizava-se de vários expediente técnico-administrativos para não fazê-lo.

O mais comum era descumprir o prazo para a religação.

Por outras vezes, não trazia o relógio trifásico que é o modelo que serve a minha casa.  Sempre traziam o monofásico ou o bifásico e demoravam a retornar em nosso domicílio com o modelo trifásico.

Sempre lançavam mão do expediente de querer cobrar duas ou três taxas pela prestação de serviço de recolocação do relógio.  Não consideravam que era um erro técnico deles.

Hierania gastava muito tempo no telefone para convencer a atendente da CEMIG.

O meu desgaste psicológico e de minhas filhas, Hierania e Bruna Micheliny, era muito grande.

Também, é importante que se diga que a CEMIG tinha preferência de cortar a força e a luz sempre próxima aos finais de semana ou a feriados.  Atribuímos que isto era para dificultar a religação da mesma.

Por esta razão, tenho certeza que a CEMIG utilizou-se de todos estes maus expedientes técnico-administrativos para nos impor um grande sofrimento e amargo desespero constantes.  Estas suas práticas de tortura psicológica deixaram muitas marcas em minha alma e na de minhas filhas.

Neste sentido, veja o senhor leitor quão trabalhoso é lutar por respeito a direitos inerentes ao ser humano frente a um estado não democrático.

Estes crimes contra a nossa dignidade humana voltaram a se repetir, com mais intensidade, por ocasião da Festa de Carnaval de 2010.

Desta vez, o relógio externo da CEMIG teve sua chave desligada no corredor.  Perdemos todos os alimentos que se encontravam na geladeira, inclusive muita carne bovina, peixes e crustáceos de excelente qualidade.

Foi registrado um boletim de ocorrência policial pela diarista que telefonou-nos para nos dar  a notícia e para pedir-me que retornássemos para ver o que tinha acontecido.

Quando chegamos, o apartamento cheirava a putrificação.  Foi necessário fazer toda a higienização do mesmo.

Tivemos um grande prejuízo financeiro e emocional por conta disto.

Um outro fato que é digno de nota, consiste no fato de que, no início desta Festa de carnaval, Hierania e eu não conseguimos falar na portaria do condomínio para saber se Glauber Ferreira, um rapaz que trabalhou para nós como motorista particular, tinha deixado o nosso veículo na garagem, conforme havíamos mandado, pois precisávamos de seu trabalho e de utilizarmos o nosso automóvel para nos deslocar até o nosso sítio de lazer.  Queríamos ir passar o feriado de Carnaval, em Matozinhos/MG, para descansarmos das muitas vicissitudes pelas quais passávamos, ininterruptamente.

Somente na manhã daquele sábado de Carnaval foi possível falar com um dos porteiros do condomínio e ficamos sabendo que o nosso X-Sara Picasso HAK 9666 de cor prata não estava na garagem. 

Telefonei para uma amiga, Milma Maria de Mendonça, para pedir-lhe qe, gentilmente, fosse até ao condomínio verificar pessoalmente a informação recebida.

Milma de Mendonça confirmou-a.

Daí, perdemos todo o feriado de Carnaval tentando localizar Glauber Ferreira, por via telefônica.

Quando finalmente conseguimos, descobrimos que o nosso automóvel tinha servido a uma turma de amigos de Glauber para irem passar o Carnaval na cidade mineira de Pirapora.

Glauber Ferreira não teve nenhum respeito por nós.  Foi despedido imediatamente por Hierania, por meio de umtelegrama.

Este não quis mais comparecer para prestar os esclarecimentos devidos a Hierania, que era a sua empregadora.

Note-se, que Maurício Freitas Guimarães e Glauber Ferreira tinham travado uma grande amizade no condomínio.

Gláuber disse-me que era porquë seu tio era motorista particular do advogado, Marcelo Leonardo.

O automóvel de Hierania, por seu turno, ficou destruído.  Tive que gastar muito dinheiro para recuperar sua mecânica.

Só aí pudemos saber que Glauber Ferreira era o responsável pelos constantes problemas mecânicos que o carro passou a apresentar, desde que começara a trabalhar para nós, em novembro de 2009.

Ele nos tinha sido apresentado por minha prima, Maria de Lourdes de Souza Batista, pois era proprietária de uma lanchonete na Av. Afonso Pena nº 2382, no bairro dos Funcionários, em BH/MG. 

Sempre gostamos muito de Lulude.  Esta sempre fora muito sincera para conosco.

Mas, quanto aos problemas mecânicos do automóvel, o problema mais freqüente era o rompimento de uma das correias do motor.  Chegou a ser trocada cinco ou seis vezes, se não me falha a memória.

Para nós, Maurício Freitas Guimarães era quem mandava Glauber Ferreira praticar estes crimes de dano qualificado contra o nosso patrimônio para nos causar ainda mais danos morais do que já tínhamos que enfrentar em nossa vida quotidiana, poiss, antes de saírmos para o sítio, naquele sábado de Carnaval, Maurício Freitas Guimarães abordou Hierania na garagem para tratar de um assunto ligado ao condomínio que não mais me recordo qual era.  Mas chegou a cobrar o pagamento do condomínio que, segundo ele, estava em atraso.

Gostaria que o leitor soubesse que isto não foi tudo.  Era constante a prática de riscarem os automóveis de Hierania e de bruna Micheliny na garagem do condomínio, além das avarias na lataria e de problemas mecânicos inexplicáveis que freqüentemente apareciam nos mesmos.

Também, escreviam diariamente palavrões nos vidros dos carros.  Todos os dias os nossos respectivos motoristas particulares, Claudemir Rodrigues e Evandro Cardoso da Silva, tinham que apagá-los.

Bruna Micheliny noticiávamos que seu nome e sua honra eram também atacados por meio de expressões e palavras baixas escritas no forro de madeira da garagem.

Os condôminos diziam apenas que era melhor que isto acontecesse, do que acontecesse crimes contra a nossas respectivas vidas e integridades físicas.

Ainda, apareceram palavrões grafados na porta de entrada da sala de nosso apartamento.  Eles permanecem escritos nela, até hoje.

Enfim, utilizavam-se de toda a sorte de palavrões que se conhece para nos impor a sua violência moral e patrimonial.

Atualmente, a CEMIG continua a faturar astronomicamente os valores da conta de força e luz do apartamento.  Estão cobrando cerca de R$800,00 por mês de consumo que afirmam que tivemos.

Para mim, esta é mais uma violência e fraude que Maurício Freitas Guimarães está fazendo contra nós.  Não tem condições de realizarmos este gasto desproporcional de energia elétrica por mês.

Esclareço que Márcio e Maurício Freitas Guimarães, também, foram síndicos do Condomínio do edifício Tâmisa.

A contadora do condomínio foi sempre Denise Macedo Ribeiro.

Durante a gestão de cada um deles foram feitas várias obras voluptuárias nas dependências do condomínio, inclusive, na garagem e em sua área externa.

Márcio Freitas Guimarães sempre foi uma pessoa muito intransigente para comigo.  Chegava a mandar ríspidamente que eu retirasse as sacolas de alimentos do elevador para liberá-lo, quando chegava do sítio ou do supermercado.

Ele não me ajudava a colocar as sacolas com os alimentos no mesmo.  Dizia-me apenas que eu estava prejudicando o direito de uso dos outros condôminos.

Disse-me isto por várias vezes. 

Por minha vez, apenas dizia-me que não podia obedecer as suas ordens, porque eu precisava do elevador para subir até o meu apartamento no quarto andar e que eu não iria utilizar as escadas para fazê-lo.

Ele retrucava, dizendo-me que ele era o síndico do condomínio e eu tinha a obrigação de obedecê-lo.

Márcio Freitas Guimarães tinha uma grande implicância para comigo, pois, enquanto eu carregava as sacolas com as compras, ele sempre fazia suas malcriações e provocações.  Isto me irritava muitíssimo, porque estava sendo injustamente perturbada em meus direitos de proprietária e de vizinhança.

Por outra ocasião, Márcio Freitas Guimarães foi inspecionar um vazamento que sempre aparecia nos banheiros sociais entre os apartamentos: 402 e 302.

Acontece, que, neste momento, estava também realizando a troca da tubulação interna de nosso apartamento.

Márcio Guimarães, ao ver o desenvolvimento das obras particulares entre a tubulação hidráulica da cozinha e do banheiro social, passou a conversar, sem nenhuma cerimônia, com Anélio, o responsável pelas obras. 

Resultado, quando a obra interna ficou pronta, a água da banheira de hidromassagem não mais saíra.  Anélio não tinha feito o serviço combinado.  Tive que amargar mais este prejuízo, pois Anélio fechou a empresa e desapareceu.

Pelas muitas conversas que presenciei Márcio Freitas Guimarães ter com Anélio, está claro que Márcio Freitas Guimarães pagou Anélio para não fazer as obras como o combinado no contrato de prestação de serviços de empreitada que previamente firmamos.

Ana Guimarães, também, sempre implicou muito com os nossos motoristas particulares na garagem.

Claudemir Rodrigues e Evandro Cardoso da Silva sempre me traziam estas notícias no horário de almoço ou no fim do expediente.

Ana, no entanto, nunca dirigiu a palavra a Hierania _ a proprietária do imóvel _ ou a mim ou a Bruna Micheliny.

Estes motoristas diziam-nos que Ana não queria que estes limpassem os automóveis de Bruna Micheliny, e o de Hierania com flanela e o pretinho.

Ainda, em outra ocasião, Maurício Freitas Guimarães chegou a chamar a Polícia Militar para registrar uma ocorrência policial da minha pessoa, porque Adão Gonçalves Egídio, meu motorista particular tinha guardado sua motocicleta em minha vaga de garagem, isto é, em um lugar que me pertence por direito real.

Mas Maurício Freitas Guimarães não respeitava os nossos direitos de condôminas.  Dizia-nos que estávamos invadindo área comum do condomínio e, como síndico do mesmo, tinha que zelar pelos direitos de propriedade dos demais condôminos.

Maurício Freitas Guimarães não considerava o fato de que a garagem estava repleta de bicicletas dos outros condôminos que atrapalhavam o livre trânsito dos automóveis em suas dependências.

Também, não tomava providências para desocupar a área comum do condomínio que tinha sido coaptada por alguns proprietários no salão de festa para a criação de um espaço de ginástica privativo.

Adão Gonçalves egídio foi tão constrangido que pediu demissão no dia seguinte, dizendo que não dava mais para ele trabalhar naquele prédio.

E, ainda, não tomou providências para reparar os danos materiais causados nas paredes e nos armários embotidos dos três dos quatro quartos de nosso apartamento, durante uma madrugada inteira de vazamento d’água nos mesmos.

Este crime ocorreu, em 25 de setembro de 2011.  Tivemos que acionar a Liberty Seguradora para tomar as providências para conter o dilúvio que caiu sobre as nossas cabeças, em plena madrugada.

Maurício Freitas Guimarães, ainda, ignorou os necessários reparos materiais que teriam que ser feitos em razão de obras extraordinárias na tubulação hidráulica do condomínio que passa pela suíte e pela área de serviço do apartamento. 

Todas estas obras extraordinárias danificaram muito o apartamento.  Elas permanecem inacabadas em nosso apartamento, até hoje.

Mas tem mais História de violência contra as nossas pessoas por parte desta conceituada família mineira.

Em uma outra data, o cano da descarga do banheiro da suíte apareceu furado.  De repente, começou a vazar fezes e a escorrer pelas suas paredes.  Isto foi, ainda mais, diabólico.

A insalubridade e os danos morais não pararam por aí: também colocaram cola na tubulação hidráulica que serve a este banheiro da suíte.

Não sabia o que tinha acontecido.  Desta vez, nem mesmo os profissionais liberais encaminhados pela seguradora quiseram nos prestar os esclarecimentos que se faziam devidos, tampouco tomar as providências para reestabelecer o serviço d’água para o nosso uso pessoal.

Hierania procurou o juizado especial cível da comarca de Belo Horizonte/MG para pedir ao juízo que mandasse reestabelecer imediatamente o abastercimento d’água para o banheiro de seu apartamento.

Não conseguiu a liminar.  Ficamos mais de quatro meses sem água no banheiro da suíte.

O advogado do condomínio, Érick Nilson Souto, por sua vez, chama minha filha, Hierania, de bipolar e diz abertamente que não pode dirigir a palavra a mesma, porque esta é um ser inferior.

Ccometeu este crime, inclusive, em juízo, por duas vezes consecutivas.

A primeira se deu, em 9 de fevereiro de 2011, durante a audiência de conciliação no juizado especial cível da comarca de Belo Horizonte/MG, com fins de mandar religar a água do banheiro da suíte.

Depois, confirmou sua falta de respeito aos meus direitos fundamentais individuais e os de Hierania, bem como a ordem jurídico-constitucional-democrática do País, em sua dignidade de proprietária do imóvel em que moramos _ em petição de contestação, perante o juízo cível da comarca de Belo Horizonte/MG.

Os juízes de Direito titulares responsáveis pela condução dos respectivos processos judiciais foram, respectivamente, os doutores, Napoleão Maia e Mônica Libânio Bretas.

Érick Nilson Souto não teve nenhum receio em peticionar tais dispautérios, por não temer a punição estatal pelo crime cometido contra a honra e boa fama de minha filha, Hierania.

A nossa advogada,Cynthia Bolívar disse-me que iria abandonar a causa, porque Maurício Freitas Guimarães e Erick Nilson Souto não tinham nenhum respeito por nós e sempre utilizavam-se de palavras de baixo calão e de expressões chulas, quando se referiam as nossas pessoas.

Disse-nos que também chegou a ser xingada por eles e que não entendia como conseguíamos morar em um lugar, sem nenhum sossego como este que moramos.  Recomendou-nos que seria bom que mudássemos de nosso apartamento para reencontrássemos o precioso sossego.

De 2001 para cá, os síndicos sempre fizeram muita confusão em nosso apartamento para realizarem as obras extraordinárias impostas pelo condomínio.

Sempre demoraram um tempo excessivo para fazê-las.

Nunca apresentaram-nos nenhyum cronograma.

Simplesmente, chegavam e transformavam minha casa, em um entra e sai de pedreiros e outros profissionais da construção civil.

Deixam sempre muita sujeira espalhada no chão, além de fazerem muita poeira que sujam as paredes, os móveis, os vidros e tudo o mais que existe por aqui.

Os filhos de Márcio Freitas Guimarães sempre me cumprimentam no elevador, bem como sua mulher.

O mesmo já não ocorre para com Hierania.  Eles não se identificam ou cumprimentam a mesma.  Fazem de conta que ela não existe.  Passam por ela e, sequer, dão-lhe um bom dia ou um boa noite.

Izabella disse-me que é estudante de Direito.

Já, o rapaz disse-me que, ainda, não terminou o primeiro grau.

No que tange a socialidade entre nós os demais condôminos da família Freitas Guimarães, creio que o leitor já tem a noção de que não é nada viável.

Desde que mudamos para o Edifício Tâmisa, em dezembro de 2001, nunca participamos de nenhuma festa ou reunião social, com algum membro da família Freitas Guimarães.

Nós nunca fomos convidadas para estas festas.  Faziam questão de deixar claro que nós éramos pessoas indesejáveis e excluídas do convívio social, porque não éramos bem aceitas pela sociedade local em razão da defesa intransigente de meus direitos de viúva junto ao Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG).

Como visto, a hostilidade que enfrentamos foi muito grande.

Este condomínio patrocinava muitas festas de gala no salão de festas do condomínio para os demais condôminos.

Diziam que eram pagas pelos desembargadores do colarinho branco do TJMG.

Assim, eram freqüentes estas chiquérrimas reuniões sociais entre os demais condôminos, desde quando mudamos para cá até 2011.

Em âmbito de suas festas particulares, sabemos que a família Freitas Guimarães convida todos os demais condôminos para confraternizar com eles, em suas datas comemorativas.

O mais estranho é que nunca quiseram relações de amizade conosco.  Há um ódio gratuito da parte deles contra as nossas pessoas, pois, como acima dito, sequer, nunca conversamos.

Demonstram, pelo seu comportamento, se considerarem como sendo seres superiores que não podem conviver no mesmo espaço que eu e minhas filhas, Hierania e Bruna Micheliny, bem com os nossos poucos amigos.

Em suma, para o momento, isto é tudo o que mme recordo sobre os atos de violência da família Freitas Guimarães contra as nossas pessoas no Condomínio do Edifício Tâmisa, de dezembro de 2001 para cá.

Pode ser que me recorde de mais algum crime que tenham cometido contra nós.



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