sexta-feira, 16 de agosto de 2013



As preliminares de 1994






A fim de que o Senhor Leitor tenha uma exata compreensão dos fatos lícitos e ilícitos que se sucederam em nossas vidas _ minha e de minhas filhas _ é necessário voltarmos a 1991.

Antes de domiciliarmo-nos em Belo Horizonte/MG, residíamos em São Paulo/SP.

Sempre gostamos muito da cidade de São Paulo.  Éramos integradas a sua vida social, política e econômica.  E, por isto, não tínhamos nenhuma intenção de regressar a Belo Horizonte/MG para residir, tampouco para fixar domicílio.

Mas a suspensão do pagamento da pensão de natureza especial a minha filha, Hierania Batista Avelino Peito, pela folha de pagamento do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG), por meio de um ato administrativo emanado pelo seu presidente, desembargador: José Fernandes Filho, em 9 de junho de 1991, forçava-nos a passar a manter um intenso contacto com as autoridades e as demais pessoas que viviam em Belo Horizonte/MG para tentarmos reverter esta injusta decisão administrativa, vez que era a nossa única fonte de renda.  Além do que, Hierania tinha deficiência da visão e era estudante.  Eram incontestes os seus direitos previdenciários.  Mesmo assim, estes não foram respeitados.

Por este motivo, resolvemos procurar os principais órgãos da Imprensa Nacional para denunciar toda a podre corrupção e a injustiça de que, já, estávamos sendo vítimas, desde aquela época.

Primeiro, procuramos a redação da Revista Veja.  Falamos com Júlio César de Barros.

Depois, o Sistema Brasileiro de Televisão (SBT).  Iremos falar do contacto que tivemos com Sílvio Santos, Leila Cordeiro, Eliaquim Araújo e Bóris Casoy.

Também, a população acreditava na seriedade do programa televisivo: “Aqui Agora”, apresentado pelo jornalista Gil Gomes.  E, por isto, insistia para que procurássemos a sua redação.

Mas não chegamos a procurá-la, porque Sílvio Santos, já, tinha vetado toda e qualquer possibilidade de veiculação de matérias jornalísticas a respeito deste gravíssimo esquema de infiltração de membros de uma organização criminosa transnacional junto a cúpula do TJMG para praticar toda a sorte de crimes contra a Administração Pública e contra a Administração da Justiça, dentre eles, estava incluída a subtração de minha pensão de viúva e da pensão de filha com deficiência da visão de natureza especial que Hierania sempre percebeu pelas respectivas folhas de pagamento do TJMG e do IPSEMG (Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais).

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