terça-feira, 6 de agosto de 2013



Republicação 3





Tendo em vista a realização da devida revisão, republicamos o artigo abaixo, publicado em 23 de junho de 2013.










Os vizinhos do Condomínio do Edifício Tâmisa










Tudo o que sei a respeito da pessoa de Maurício Freitas Guimarães e das pessoas de sua família vou expor-lhes abaixo.

Esclareço que a maioria das informações foram obtidas por meio de terceira pessoa, visto que nunca estabelecemos um diálogo dentro ou fora do condomínio.

Dessa forma, foi me dito que pertencem a uma família de médicos bastante tradicional no Estado de Minas Gerais e, por conseguinte, possuem uma reputação ilibada ou uma elevada posição social e econômica.

Disseram-me, que Mauro de Miranda Freitas foi um cardiologista muito famoso, mas que, já, está aposentado.

Informaram-me, também, que Márcio Freitas Guimarães e sua esposa, Ana, são, respectivamente, médicos pneumologista e anestesista e que, além de trabalharem em consultório particular, trabalham no Hospital Socor, em Belo Horizonte/MG.

Contaram-me, que Maurício Freitas Guimarães é um engenheiro que trabalha como gerente de um dos escritórios da Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG) e, como informado, mudou-se, recentemente, para a cidade de Vitória/ES, com sua mulher, Flávia, e suas filhas.

Flávia sempre me cumprimentou no elevador ou na garagem.

No entanto, nunca dirigiu a palavra a minha filha, Hierania.  Quando passa por ela, finge que não a vê.

Disseram-me que Flávia é dentista.  Não sei aonde trabalha, nem o que faz.  Nós nunca estabelecemos um diálogo que fosse.

Nunca soube o nome das duas filhas do casal.  Também, nunca mantive nenhum contato social com eles, além do que já exposto.

Hierania contou-me, certa vez, que, nos ídos de 2010, Flávia a tratou com muito preconceito, quando precisou falar com ela.

Disse-me que a discriminação se deu no rol principal, quando trouxe o Drº. João Carlos Ferreira para fazer uma inspeção na tubulação hidráulica, pois, já, era insuportável a quantidade de obras voluptuárias que eram aqui realizadas.

Batiam e batiam e batiam ferramentas, sem parar.  Eu ficava zonza de ter que agüentar aquela barulheira diária e, de forma ininterrupta, desde que para cá mudamos, em dezembro de 2001.

Hierania disse-me que Flávia, nesse dia, não queria acompanhá-los até os apartamentos: 602 e 702, para verificar o real estado de conservação desse trecho da tubulação, dizendo que tinha que ir amamentar a sua filha recém-nascida e que ela não saberia nunca o que é isso, porque já era uma velha, solteirona e nunca ia ter filhos como ela.

Hierania disse-me que achou melhor não aceitar a sua provocação e insistiu para que contatasse os proprietários dos aludidos apartamentos.

Flávia, muito mal-humorada, disse para Hierania que ela não poderia entrar nos apartamentos, porque, como era cega, não tinha necessidade de entrar, porque não iria ver nada lá.

Hierania respondeu-lhe que, de fato, não enxergava, mas que poderia ver o que estava acontecendo por meio de tatear a tubulação hidráulica e ouvir as explicações técnicas do Drº. João Carlos Ferreira, o engenheiro auditor e advogado de sua confiança.

Flávia apenas riu e disse-lhe que se insistisse, ninguém iria entrar para ver nada.

Hierania disse-me que lhe pareceu-lhe que Flávia era a legítima proprietária do condomínio, apenas porque seu marido era o seu síndico.

Flávia foi irredutível.  Hierania preferiu ceder aqueles abusos da vontade privada de Flávia para atingir o seu objetivo.  Assim, aguardou no corredor a realização das vistorias.

Então, estas foram feitas apenas por Flávia e o Drº. João Carlos Ferreira, além da companhia de seus respectivos proprietários ou de suas empregadas domésticas.

Hierania permaneceu no corredor do 6º e do 7º andares, o tempo todo.  No entanto, a ordem das visitas aos apartamentos foi a inversa.

Nem um dos proprietários dos apartamentos: 602 e 702, convidou Hierania para entrar.  Concordaram inteiramente com tudo o que Flávia queria fazer.

O Drº. João Carlos Ferreira demorava bastante para fazer cada uma das vistorias.  E, quando de lá voltou, tinha modificado inteiramente suas convicções anteriores.  Disse a Hierania que a Flávia estava coberta de razões em tudo o que dizia.

Depois disso, Hierania conduziu o Drº. João Carlos Ferreira até o nosso apartamento, a fim de que ele verificasse as rachaduras nas paredes dos quartos e a troca constante dos azulejos do banheiro da suíte e das pedras do banheiro social.

Ele fez a inspeção em todos os cômodos do apartamento e disse-me que o seu colega, Drº. Kêmio Pereira, poderia ajudar-nos, se ele quisesse.

Disse-nos, que aquela era uma “briga de cachorro grande”, porque, no foro da comarca de Belo Horizonte/MG, apenas obtém ganho de causa as pessoas que estão alinhadas com o que entende Francisco Vaz de Mello, um dos seus peritos mais influentes.  Disse-nos que é conhecido como o chefe dos peritos da construção civil da Justiça estadual e, que, por esta razão, sua vontade é lei no Estado de Minas Gerais.

Perguntei-lhe o porquê não se rebelavam contra este estado de coisas.  Isto era um crime contra a dignidade da Justiça.

E disse-me que este era o modo como as coisas estavam organizadas por aqui.  Ficamos conversando por mais três horas aproximadamente.

Por evidente, Hierania não contratou os seus serviços técnicos-profissionais.  Talvez para alívio do próprio Drº. João Carlos que, antes de adentrar as dependências do Condomínio do Edifício Tâmisa, estava bastante empolgado na defesa dos direitos de propriedade desta minha filha.

O Drº. João Carlos Ferreira foi apresentado a Hierania por Jânio Daniel, o gerente da Caixa Econômica Federal (CEF), agência ABC, em BH/MG.

Depois disto, nunca mais vimos este profissional liberal.

Em dezembro de 2010, Maurício Freitas Guimarães, com uma violência extraordinária, quebrou a porta de entrada da área de serviço de nosso apartamento, em consequência dos seus chutes, pontapés e murros, e, aos gritos de muitos palavrões e expressões chulas, depreciativas à minha pessoa e à pessoa de minhas filhas.  Estava acompanhado de cinco outros homens e de Marta Rosa Galdino, a faxineira do condomínio.

Parecia-nos que, se entrassem em minha casa, iriam nos matar de bater, devida a fúria com que levou Maurício Freitas Guimarães a surtar de ódio por mais de três horas consecutivas.

Sem falar nas ameaças que mandava por meio de Marta Rosa Galdino e de Maria Marta de Miranda, dizendo-me que, se não permitisse a realização das obras no banheiro social, iria arrebentar a minha casa e a minha cara.

Naquela época, Maria Marta de Miranda prestava-nos serviços de diarista.

Maurício Freitas Guimarães, por sua vez, é irmão e cunhado dos médicos pneumologista e anestesista, Márcio e Ana Freitas Guimarães.  É, também, sobrinho do cardiologista, Mauro de Miranda Freitas, que é um senhor viúvo.  Sua esposa chamava-se: Iris Teixeira de Freitas.

Toda a família reside no condomínio, respectivamente, nos apartamentos de nº: 1101, 301, 902 e 1502.

O nosso apartamento é o 402.  Hierania adquiriu os seus direitos reais, a partir de abril de 2003.

Fiquei conhecendo a Iris, quando mudamos para o condomínio, em dezembro de 2001, muito embora o apartamento já tivesse sido alugado, desde outubro daquele ano.

Por várias vezes, Hierania contou-me, que tinha sido abordada por Iris na garagem ou no rol principal, de forma bastante solícita.

Iris queria que Hierania desse aulas de informática para o seu amigo Aloizio Ordones, que, segundo ela, tinha se tornado cego por causa da catarata da idade.

E, de fato, Iris, Aloizio Ordones e uma moça que se apresentou como sendo a sua secretária particular chegaram a vir, aqui em casa, para tomar uma aula de informática para pessoas com deficiência visual.

Acontece, que Aloizio Ordones não se adaptou ao método para as pessoas cegas.  Queria que Hierania lesse na tela as palavras e não que as ouvisse por meio dos sintetizadores de voz.

Dessa forma, não foi possível continuar a aula, dada a impossibilidade de Hierania em fazê-lo e a inadaptação de Aloizio Ordones aos métodos da informática para pessoas com deficiência visual.

Após esta aula de informática, Hierania convidou-os para um requintado lanche que tinha gentilmente preparado.

Sentamo-nos à mesa e, qual foi o meu espanto, Aloizio Ordones passou a admirar a beleza das pequenas flores bordadas na toalha que tínhamos comprado do Ceará.

Aloizio Ordones perguntou a Hierania sobre o que ela achava daquelas flores e da beleza de suas cores.

Hierania disse-lhe que não podia vê-las e continuou a fazer o seu lanche.

Iris Teixeira de Freitas, por sua vez, disse-nos, que tinha trabalhado para o cerimonial do Palácio da Liberdade _ sede do governo do Estado de Minas Gerais _ por muitos anos; e, que, por força de sua grande experiência profissional, era lhe muito solicitado a escrita de um livro de etiqueta social.  Até que, um dia, resolvera atender a estes pedidos e o escreveu.  Por fim, disse-nos que estava vendendo por R$40,00 cada um.

Compramos um deles e pagamos com um cheque de Hierania.

Iris não apresentou o cheque na data combinada.  Quando ela tentou sacá-lo, não tinha fundos.  Também, não o devolvia para ser trocado.  Apenas contou para todo mundo no prédio, que tinha sido devolvido sem fundos e exibia-o.  Até que resolvera trocá-lo.

Mas, nessta tarde, aconteceram mais coisas estranhíssimas.

Durante o lanche, Iris, também, disse-me, que eu era uma vigarista que tinha me casado com Secundo para dar um “golpe do baú” no mesmo que era um magistrado da República. 

E disse-me que Aloizio Ordones não era cego, mas que eles estavam em minha casa apenas para descobrirem que minha filha, Hierania, enxergava para ir contar aos desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG), a fim de que eles tivessem provas testemunhais para tirar a pensão por morte de natureza especial de Hierania pelas folhas de pagamento do próprio TJMG e do IPSEMG (Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais).

Iris, ainda, contou-nos, que tinha um apartamento de veraneio em Guarapari/ES, e, que conhecera Aloizio Ordones lá no litoral capixaba.

Contou-nos, ainda, que emplacava os seus automóveis particulares no Estado do Espírito Santo, porque isto lhe saía bem mais barato.  Recomendou-me que assim fizéssemos, quando fôssemos comprar os nossos novos veículos.  Disse-nos, também, que o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), lá, era igualmente muito barato.

Mas, quando Iris disse-me o sobrenome de Aloizio, descobri que ele era irmão do compadre de meu marido.  Secundo havia batizado um dos filhos do Sr. Leandro Ordones.

Leandro Ordones era um senhor muito honesto que freqüentou, durante muito tempo, a minha casa.  Era um gerente de Banco respeitadíssimo na cidade de Belo Horizonte/MG de sua época.

Recordei a Aloizio Ordones o velório de seu pai.  Ficamos muito tempo conversando sobre o mesmo.

Após essa visita muito estranha, repleta de agressões e violências morais gratuitas à minha pessoa e à pessoa de minha filha, Iris Freitas, Aloízio Ordones e a secretária particular levantaram-se e retiraram-se, às pressas, como se tivessem sido expulsos.

Novamente, Hierania e eu ficamos muito assustadas com aquele comportamento muito estranho dos mesmos.

Pensamos que eles fossem uns loucos de pedra.

Iris, por evidente, nunca me convidou ou a minhas filhas, Hierania e Bruna Micheliny, para fazer-lhe uma visita em sua casa, ou mesmo, para irmos passear em algum lugar público ou particular que fosse.

Também, nunca mais visitou-me.  Apenas parava-me no elevador, na garagem ou no rol principal para falar-me de sua filha, genro e netos que moravam nos Estados Unidos da América do Norte.  Dizia-me que sempre viajava para a América, Europa e Ásia e que gostava muito de visitar o Japão e a China com seu marido.

Tornou-se uma outra pessoa.  Passou a demonstrar explicitamente o seu preconceito em relação a deficiência visual de Hierania.  Não mais a cumprimentou.

Fora disso, sei apenas que, em uma certa vez, Maurício e Márcio Freitas Guimarães foram acusados de terem subtraído a bancada de um bombeiro que trabalhou na garagem.  Foi noticiado que foram flagrados pela câmera do circuito interno, quando a retiravam em uma caminhonete.

Isto apenas foi constatado, porque o bombeiro disse que iria chamar a polícia para reaver o seu instrumento de trabalho.

Em uma outra vez, ao abrir a porta da área de serviço para colocar o lixo no corredor, avistei Márcio Freitas Guimarães mexendo no relógio de força e luz de meu apartamento.

As contas de luz sempre apresentaram valores astronômicos.  Nunca foram inferiores a R$400,00 por mês.

Dessa forma, como nem sempre sobra dinheiro suficiente para pagá-las, periodicamente temos a energia cortada.

A CEMIG, por sua vez, nunca aceita renegociar as faturas em aberto, sem o pagamento de uma entrada bastante elevada.  Geralmente, exigem cerca de trinta por cento sobre o montante do débito.

Resultado: tivemos que ficar muitas vezes sem luz por vários dias, porque não tínhamos dinheiro para pagá-las.

E, ainda, a CEMIG procurava dificultar o máximo para fazer a religação.

Assim, utilizava-se de vários expedientes técnico-administrativos para não fazê-lo.

O mais comum era descumprir o prazo para a religação.

Por outras vezes, não trazia o relógio trifásico.  Sempre traziam o monofásico ou o bifásico e demoravam a retornar ao nosso domicílio com o modelo trifásico.

Sempre lançavam mão do expediente de querer cobrar duas ou três taxas pela prestação de serviço de recolocação do relógio.  Não consideravam que era um mais um de seus erros técnicos.

Hierania gastava muito tempo no telefone para convencer a atendente da CEMIG.

O meu desgaste psicológico e o de minhas filhas, Hierania e Bruna Micheliny, eram muito grandes.

Também, é importante que se diga que a CEMIG dava preferência para desligar a energia elétrica sempre próximo aos finais de semana ou à feriados.  Atribuímos que isto era para dificultar a sua religação.

Por esta razão, tenho certeza que a CEMIG utilizou-se de todos estes maus expedientes técnico-administrativos para nos impor um grande sofrimento e amargo desespero constantes.  Estas suas práticas de tortura psicológica deixaram muitas marcas em minha alma e na de minhas filhas.

Nesse sentido, veja Senhor Leitor quão trabalhoso é lutar por respeito a direitos inerentes ao ser humano, frente a um Estado não democrático.

Estes crimes contra a nossa dignidade humana voltaram a se repetir, com mais intensidade, por ocasião da Festa de Carnaval de 2010.

Dessa vez, o relógio da CEMIG teve a sua chave externa desligada.  Perdemos todos os alimentos que se encontravam na geladeira, inclusive muita carne bovina, peixes e crustáceos de excelente qualidade.

Foi registrado um boletim de ocorrência policial pela diarista que telefonou-nos para nos dar  a notícia e para pedir-me que retornássemos para ver o que tinha acontecido.

Quando chegamos, o apartamento cheirava a putrificação.  Foi necessário fazer toda a higienização do mesmo.

Tivemos um grande prejuízo financeiro e emocional por conta disto.

Um outro fato que é digno de nota, consiste em que, no início desta Festa de carnaval, Hierania e eu não conseguimos falar na portaria do condomínio para saber se Gláuber Ferreira de Carvalho _ um rapaz que trabalhou para nós como motorista particular _ tinha deixado o nosso veículo na garagem, conforme havíamos mandado, pois isso se fez necessário em razão de termos precisado de seu trabalho e de utilizarmos o nosso automóvel para nos deslocarmos até o nosso sítio de lazer.  Queríamos ir passar o feriado, em Matozinhos/MG, para descansarmos das muitas vicissitudes pelas quais passávamos, ininterruptamente.

Somente na manhã daquele domingo de Carnaval foi possível falar com um dos porteiros e ficamos sabendo que o nosso CITROËN X-Sara Picasso HAK 9666 de cor prata não estava na garagem. 

Telefonei para uma amiga, Milma Maria de Mendonça, para pedir-lhe qe gentilmente fosse até o condomínio verificar a informação recebida.

Milma de Mendonça confirmou-a.

Daí, perdemos todo o Feriado de Carnaval de 2010, tentando localizar Gláuber Ferreira de Carvalho, por via telefônica.

Quando finalmente conseguimos localizá-lo, descobrimos que o nosso automóvel tinha servido a uma turma de amigos de Gláuber para ir passar o Carnaval na cidade mineira de Pirapora.

Gláuber Ferreira não teve nenhum respeito.  Assim, foi despedido imediatamente por meio de umtelegrama fonado.

Este não quis mais comparecer para prestar os esclarecimentos devidos a Hierania, que era a sua empregadora.

Note-se, que Maurício Freitas Guimarães e Gláuber Ferreira de Carvalho tinham travado uma grande amizade no condomínio.

Gláuber disse-me que era porquê o seu tio era o motorista particular do advogado, Marcelo Leonardo.

O automóvel de Hierania, por seu turno, ficou destruído.  Tive que gastar muito dinheiro para recuperar sua mecânica.

Só aí pudemos ter a certeza de que Gláuber Ferreira de Carvalho era o responsável pelos constantes problemas mecânicos que o automóvel passou a apresentar, desde que começara a trabalhar para nós, em novembro de 2009.

Ele nos foi apresentado por minha prima, Maria de Lourdes de Souza Batista Soares, pois, como era uma das proprietárias da lanchonete: “Vovó Mariquinha” _ que funcionava na Avenida Afonso Pena nº 2382, no bairro dos Funcionários, em BH/MG. _ pensamos que não seria difícil selecionar uma pessoa para trabalhar como motorista particular.

Sempre gostamos muito de Lulude.  Esta sempre fora muito sincera para conosco.

Mas, quanto aos problemas mecânicos do automóvel, o mais freqüente era o rompimento da correia do alternador.  Chegou a ser trocada cinco ou seis vezes, se não me falha a memória.

Para nós, Maurício Freitas Guimarães era quem mandava Gláuber Ferreira de Carvalho praticar estes crimes de dano qualificado contra o nosso patrimônio e, consequentemente, causar-nos ainda mais danos morais do que já tínhamos que suportar em nossa vida quotidiana, poiss, antes de saírmos para o sítio naquele sábado de Carnaval, Maurício, sorrateiramente, abordou Hierania na garagem para tratar de um assunto ligado ao condomínio que não mais me recordo qual era.  Mas chegou a cobrar o seu pagamento, que, segundo ele, estava em atraso.

Gostaria que o Senhor Leitor soubesse que isso não foi tudo.  Era constante a prática de riscarem os automóveis de Hierania e de Bruna Micheliny na garagem, além das avarias na lataria e de problemas mecânicos inexplicáveis que freqüentemente apareciam.

Também, escreviam diariamente palavrões nos vidros dos automóveis.  Todos os dias os nossos respectivos motoristas particulares, Claudemir Rodrigues e Evandro Cardoso da Silva, tinham que apagá-los.

Bruna Micheliny noticiava-nos, que seu nome e sua honra eram também atacados por meio de expressões e palavras baixas escritas no forro de madeira da garagem.

Os condôminos diziam apenas que era melhor que isto acontecesse, do que acontecesse crimes contra a nossas respectivas vidas e integridades físicas.

Ainda, apareceram palavrões grafados na porta da sala de nosso apartamento.  Eles permanecem escritos nela, até hoje.

Enfim, utilizavam-se de toda a sorte de palavrões que se conhece para nos impor a sua violência moral e patrimonial.

Atualmente, a CEMIG continua a faturar astronomicamente os valores da conta de força e luz.  Estão cobrando cerca de R$800,00 por mês.

Para mim, esta é mais uma violência e mais uma fraude que Maurício Freitas Guimarães, está fazendo contra nós.  Não tem condições de realizarmos este consumo desproporcional de energia elétrica.

Esclareço, que Márcio e Maurício Freitas Guimarães, também, foram síndicos do Condomínio do Edifício Tâmisa.

A contadora do condomínio foi sempre Denise Macedo Ribeiro.

Durante a gestão de cada um deles foram geradas muitas despesas extraordinárias em decorrência das várias obras voluptuárias nas dependências comuns, inclusive na garagem e em sua área externa.

Márcio Freitas Guimarães sempre foi uma pessoa muito intransigente para comigo.  Chegava a mandar ríspidamente que eu retirasse as sacolas de alimentos do elevador para liberá-lo, quando chegava do sítio ou do supermercado.

Ele não me ajudava a colocá-las no mesmo.  Dizia-me apenas que eu estava prejudicando o direito de uso dos outros condôminos.

Disse-me isto por várias vezes. 

Do meu lado, apenas dizia-lhe que não podia obedecer as suas ordens, porque precisava do elevador para subir até o meu apartamento no quarto andar e não iria utilizar as escadas para fazê-lo.

Ele retrucava, dizendo-me que ele era o síndico do condomínio e eu tinha a obrigação de obedecê-lo.

Márcio Freitas Guimarães tinha uma grande implicância para comigo, pois, enquanto carregava as sacolas de compras, ele sempre fazia suas malcriações e provocações.  Isso me irritava muitíssimo, porque estava sendo injustamente perturbada em meus direitos de vizinhança.

Por outra ocasião, Márcio Freitas Guimarães foi inspecionar um vazamento que sempre aparecia nos banheiros sociais entre os apartamentos: 402 e 302.

Acontece, que, nesse momento, estava realizando a troca particular da tubulação hidráulica entre a cozinha e o banheiro social.

Márcio Freitas Guimarães, ao ver o desenvolvimento das obras, passou a conversar, sem nenhuma cerimônia, com Anélio Duarte, o responsável pelas mesmas.

Resultado: quando a obra ficou pronta, a água da banheira de hidromassagem não mais saíra.  Anélio não tinha feito o serviço combinado.  Tive que amargar mais este prejuízo, pois este fechou a empresa e desapareceu.

Pelas muitas conversas que presenciei Márcio Freitas Guimarães ter com Anélio Duarte, está claro que pagou-lhe para não fazer as obras como o ajustado no contrato de prestação de serviços de empreitada que previamente firmamos.

Ana Guimarães, também, sempre implicou muito com os nossos motoristas particulares na garagem.

Claudemir Rodrigues e Evandro Cardoso da Silva sempre me traziam estas notícias no horário de almoço ou no fim do expediente.

Ana, no entanto, nunca dirigiu a palavra a Hierania _ a proprietária do imóvel _ ou a mim ou a Bruna Micheliny.

Estes diziam-nos que Ana não queria que limpassem os automóveis com flanela e o pretinho.

Ainda, em outra ocasião, Maurício Freitas Guimarães chegou a chamar a Polícia Militar para registrar uma ocorrência policial da minha pessoa, porque Adão Gonçalves Egídio, meu motorista particular tinha guardado sua motocicleta em minha vaga de garagem, isto é, em um lugar que me pertence por direito real.

Mas Maurício Freitas Guimarães não respeitava os nossos direitos de proprietárias.  Dizia-nos que estávamos invadindo área comum e, como síndico, tinha que zelar pelos direitos de propriedade dos condôminos.

Maurício Freitas Guimarães não considerava o fato de que a garagem estava repleta de bicicletas dos outros condôminos que atrapalhavam o livre trânsito dos automóveis em suas dependências.

Também, não tomava providências para desocupar a área comum do condomínio que tinha sido coaptada por alguns proprietários no salão de festa para a criação de um espaço de ginástica privativo.

Adão Gonçalves egídio foi tão constrangido que pediu demissão no dia seguinte, dizendo que não dava mais para trabalhar naquele prédio.

E, ainda, não tomou providências para reparar os danos materiais causados nas paredes e nos armários embotidos dos três dos quatro quartos, durante uma madrugada inteira de vazamentos.

Este crime ocorreu, em 25 de setembro de 2011.  Tivemos que acionar a Liberty Seguradora para tomar as providências para conter este dilúvio.

Maurício Guimarães, ainda, ignorou os necessários reparos materiais que teriam que ser feitos em razão de obras extraordinárias na tubulação hidráulica do condomínio que passa pela suíte e pela área de serviço. 

Todas essas obras extraordinárias danificaram muito o nosso apartamento.  Elas permanecem inacabadas, até hoje.

Mas tem mais História de violência contra as nossas pessoas por parte desta conceituada família mineira.

Em uma outra data, o cano da descarga do banheiro da suíte apareceu furado.  De repente, começou a vazar fezes e a escorrer pelas suas paredes.  Isto foi, ainda mais, diabólico.

A insalubridade e os danos morais não pararam por aí.  Também, colocaram cola na tubulação hidráulica que serve a este banheiro.

Não sabia o que tinha acontecido.  Desta vez, nem mesmo os profissionais liberais encaminhados pela seguradora quiseram nos prestar os esclarecimentos que se faziam devidos, tampouco tomar as providências para reestabelecer o abastecimento d’água para o nosso uso pessoal.

Em 14 de dezembro de 2010, Hierania procurou o juizado especial cível da comarca de Belo Horizonte/MG para pedir que fossem tomadas as providências cabíveis para mandar reestabelecer imediatamente o abastecimento d’água para o banheiro de seu apartamento.

Não conseguiu a antecipação de tutela pleiteada.  Ficamos mais de quatro meses sem água no banheiro da suíte.

O advogado do condomínio, Érick Nilson Souto (OAB/MG: 98.084), por sua vez, chama a minha filha, Hierania Batista Avelino Peito (OAB/MG: 2501-E), de bipolar e diz abertamente que não pode dirigir a palavra a mesma, porque esta é um ser inferior por ser cega em ambos os olhos.

Ccometeu este terrível crime de preconceito e de discriminação contra as pessoas com deficiência da visão, inclusive em juízo, por duas vezes consecutivas.

A primeira se deu, em 9 de fevereiro de 2011, durante a audiência de conciliação no juizado especial cível da comarca de Belo Horizonte/MG, com fins de obter a religação da tubulação da água do banheiro da suíte.

Depois, na mesma época, confirmou a sua falta de respeito aos meus direitos fundamentais individuais e aos de Hierania, bem como à ordem jurídico-constitucional-democrática do País, em petições judiciais (exordial, impugnação e agravo), perante o juízo cível, também, da comarca de Belo Horizonte/MG.  Nessas petições, não respeitou a dignidade da proprietária do imóvel, com fins de obter, a qualquer custo, a autorização para quebrar as paredes de pedra Marta Rocha bege bahia do banheiro social para trocar a tubulação hidráulica de servidão.

Os juízes de Direito titulares responsáveis pela condução dos respectivos processos judiciais foram os doutores, Napoleão Maia e Mônica Libânio Bretas.

Érick Nilson Souto não teve nenhum receio em peticionar tais despautérios, por não temer a punição estatal pelo crime cometido contra a honra e boa fama de minha filha, Hierania Batista Avelino Peito.

A nossa advogada,Cynthia Bolívar disse-me que iria abandonar a causa, porque Maurício Freitas Guimarães e Erick Nilson Souto não tinham nenhum respeito por nós e sempre utilizavam-se de palavras de baixo calão e de expressões chulas, quando se referiam as nossas pessoas.

Disse-nos, que, também, chegou a ser xingada por eles e que não entendia como conseguíamos morar em um lugar, sem nenhum sossego como este em que morávamos.  Recomendou-nos que mudássemos para reencontrarmos o precioso sossego.

De 2001 para cá, os síndicos sempre fizeram muita confusão em nosso apartamento para realizarem as obras extraordinárias impostas pelo condomínio.

Sempre demoraram um tempo excessivo para fazê-las.

Nunca apresentaram-nos nenhyum cronograma.

Simplesmente, chegavam e transformavam minha casa, em um entra e sai de pedreiros e outros profissionais da construção civil.

Deixavam sempre muita sujeira espalhada pelo chão.  Além de fazerem muita poeira que sujavam as paredes, os móveis, os vidros e tudo o mais que existe por aqui.

Os filhos de Márcio Freitas Guimarães sempre me cumprimentam no elevador, bem como sua mulher.

O mesmo já não ocorre para com Hierania.  Eles não se identificam ou cumprimentam a mesma.  Fazem de conta que ela não existe.  Passam por ela e, sequer, dão-lhe um bom dia ou um boa noite.

Izabella disse-me que é estudante de Direito.

Já, o rapaz disse-me que, ainda, não terminou o primeiro grau.

No que tange a socialidade entre nós e os condôminos da Família Freitas Guimarães, creio que o Senhor Leitor já tem a noção de que não é nada viável.

Desde que mudamos para o Edifício Tâmisa, nunca participamos de nenhuma reunião social com algum membro da Família Freitas Guimarães.

Nós nunca fomos convidadas para as suas festas.  Faziam questão de deixar bem claro que nós éramos pessoas indesejadas e excluídas do convívio social, porque não éramos bem aceitas pela sociedade local em razão da defesa intransigente de meus direitos de viúva junto ao TJMG, e, também, porque minha filha, Hierania, tem cegueira em ambos os olhos.

Como visto, a hostilidade que enfrentamos foi muito grande.

Também, é importante que se diga que este condomínio patrocinava muitas festas de gala em seu salão de festas para os demais condôminos.

Diziam que eram pagas pelos desembargadores do colarinho branco do TJMG.

Assim, eram freqüentes estas chiquérrimas reuniões sociais, de 2001 a 2011.

Em âmbito de suas confraternizações particulares, sabemos que a Família Freitas Guimarães convida todos os demais condôminos.

O mais estranho é que nunca quiseram manter relações de amizade.  Há um ódio gratuito para conosco, pois, como acima dito, nunca, sequer, conversamos.

Demonstram, pelo seu comportamento, considerarem-se seres superiores que não podem conviver no mesmo espaço que eu e minhas filhas, Hierania e Bruna Micheliny, bem como para com os nossos poucos amigos.

Em suma, para o momento, isso é tudo o que mme recordo sobre os atos de violência da Família Freitas Guimarães contra as nossas pessoas no Condomínio do Edifício Tâmisa, de dezembro de 2001 para cá.

Pode ser que me recorde de mais algum crime que tenham cometido contra nós.

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