quarta-feira, 28 de agosto de 2013



na sinagoga, os israelitas humilham Hierania Batista Avelino Peito.  Apenas dois judeus a defende.









Naquela época, esta minha filha não andava sozinha.  Quando eu não podia ir, Maria Marta de Miranda a acompanhava em seus compromissos.

Por esse motivo, foram prestadas as declarações pessoais abaixo.

Antes, porém, entendo ser necessário esclarecer, que Maria Marta de Miranda, em tempo algum, residiu em nossa casa.  Seu endereço residencial, de 1999 a 2011, sempre foi o da Rua Paulino Caetano Mendes nº 616, no bairro do Céu Azul, em Belo Horizonte/MG.

Maria Marta de Miranda colocou o nosso endereço domiciliar, como sendo o seu, porque disse-nos temer ser vítima de algum atentado por parte do rabino Leonardo Alanati, tamanha a fúria que demonstrou ter em relação a Hierania.

E, como trabalhou para a nossa família, ora como empregada doméstica, ora como diarista, entre agosto de 1999 a janeiro de 2001 e entre fevereiro de 2003 a dezembro de 2011, não vimos nenhum problema nisto.















DECLARAÇÃO PARA FINS LEGAIS

Eu, Maria Marta de Miranda, brasileira, casada, diarista, portadora da cédula de identidade RG: MG-7.366.805 SSP/MG, inscrita no CPF/MF sob o nº: 024.776.346-23, domiciliada na Capital mineira, na Rua Cláudio Manoel nº 599, apto: 402, Funcionários, CEP: 30.140-100, venho, pela presente, declarar para todos os fins legais, que, em 10/08/2010, presenciei o rabino Leonardo Alanati declarar, espontaneamente, perante a Dra. Hierania Batista Avelino Peito e todos os demais alunos do curso de “Liturgia Judaica”, na sede da Congregação Israelita Mineira, que as pessoas com deficiência lhe causam pavor, porque são imorais e aterrorizadoras com os seus defeitos, e, que, também, os considera como um “computador velho que não funciona”, um “whisky do Paraguai que dá uma tremenda enxaqueca”, uns “pães velhos e amanhecidos”, uma “pessoa com uma tatuagem de caveira no corpo”, uma “galinha que põe uma dúzia de ovos de uma vez só”, um “leproso que deve ser isolado da sociedade”, um “bezerro defeituoso” que não pode ser oferecido a Deus por ser uma prova de uma “tremenda ingratidão para com ele” e que, portanto, o seu único destino é ser queimado no fogo.  Declaro, ainda, que testemunhei que uma das alunas, em tom de escárnio escancarado, gritou para todos, por várias vezes, que eram “galinhas que põe uma dúzia de ovos de uma vez só” e, que uma outra aluna, também se manifestou, dizendo que, mais do que a deficiência física, as pessoas com deficiência têm é um defeito moral, porque são impuras e cheias de pecados.  Declaro, ao final, que a Dra. Hierania Batista foi, o tempo inteiro, alvo de hostilidades e de chacotas por parte da maioria dos ali presentes e que esta ficou imensamente constrangida e humilhada, diante das declarações acima e do comportamento social de todos que inesperadamente também passaram a rezar, em conjunto, por várias vezes, uma oração judaica contra os caluniadores.

Por ser a expressão da mais pura verdade, firmo a presente em duas vias de igual teor e forma.


Belo Horizonte, 13 de agosto de 2010


MARIA MARTA DE MIRANDA
ORA DECLARANTE

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