quarta-feira, 28 de agosto de 2013



No início do culto do “shabat”.  A Congregação Israelita Mineira recebe a visita de cristãos católicos apostólicos romanos.






Hierania contou para alguns de seus colegas o que tinha lhe acontecido durante a sua primeira aula de liturgia judaica na sinagoga, em 10 de agosto de 2010.

Ruth Almeida disse-me que não se podia admitir mais aquela violência psicológica e injustiça contra Hierania.

Nessa perspectiva, resolveu não alimentar a tortura psicológica de que minha filha foi vítima.

E, ainda, por não aceitar a existência de nenhum tipo de “bullying” contra as minorias, Ruth Almeida prestou as declarações abaixo.















DECLARAÇÃO PARA FINS LEGAIS


Eu, Ruth Almeida, brasileira, casada, professora aposentada, residente e domiciliada nesta Capital, na Rua Dr. Souza Gomes nº 140, bairro: São Bernardo, CEP: 31.741-333, venho, pela presente, declarar que, em 14/05/2010, por ser aluna do curso de “hebraico bíblico” ministrado pelo Profº. Pascal Peuze, na sede das Paulinas, em Belo Horizonte/MG, compareci na sede da Congregação Israelita Mineira para participar do culto do shabat, em virtude de ter sido esta uma atividade extra classe proposta pelo aludido docente.  Declaro, ainda, que, durante boa parte do tempo que lá permaneci, fiquei na companhia de minha colega, Hierania Batista Avelino Peito, e de sua acompanhante, Maria Marta de Miranda, inclusive, sentando-me ao lado das mesmas no templo desta sinagoga, por isso, pude acompanhar de perto a pergunta, na palestra inaugural, que minha colega, Hierania Batista, dirigiu ao rabino Leonardo Alanati a respeito da possibilidade dela se inscrever no curso de cabala, o que lhe foi respondido que, provavelmente, somente em 2012, o aludido curso seria ministrado naquela sinagoga, acrescentando que o curso de “liturgia judaica” se encontrava programado para o segundo semestre de 2010, e, ainda, que, quando novamente perguntado, por minha aludida colega, da possibilidade dela se inscrever no mesmo, este lhe disse que pensava ser o curso de “liturgia judaica” pouco interessante para a mesma, mas que todos os cursos daquela sinagoga eram franquiados a todos os interessados de qualquer credo.  Declaro, ao final, que nenhum incidente que envolvesse os alunos do Profº. Pascal Peuze fora registrado naquela data.

Isto posto, firmo a presente declaração, em duas vias de igual teor e forma, por ser a expressão da mais pura verdade.



Belo Horizonte, 16 de dezembro de 2010



RUTH ALMEIDA
RG:
CPF/MF:

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