terça-feira, 13 de agosto de 2013



Bruna Micheliny Batista Pereira Ottoni, uma garota talentosa










o trabalho de psicologia realizado com ratinhos em laboratório serve, ainda, para revelar a inteligência e o caráter do ser humano no desenvolvimento de sua pesquisa.

A prepotência de Adolf Hitler fez com que milhões de pessoas fossem desrespeitadas em sua dignidade de ser humano.

Adolf Hitler pensou que as pessoas eram meros ratinhos de laboratório e, em nome desta sua crença, reduziu milhões de vidas humanas a pó.  Escreveu assim, um dos mais terríveis capítulos da História da humanidade.

Gostaria que as pessoas aprendessem a respeitar o seu próximo como ensinou Jesus Cristo.

Minha filha, Bruna Micheliny Batista Pereira Ottoni, por não encontrar espaço profissional na área do jornalismo, resolveu estudar psicologia.

O estudo abaixo mostra o quão grande é o seu talento para redigir um texto e a sua capacidade para aprender.










ROTEIRO

Observação do Comportamento do Sujeito
Data: 25/08/10 - número da sessão: 01
Integrantes:



I – Introdução
O objetivo é observar e registrar o comportamento do sujeito em nível operante e observar o repertório do sujeito dentro da caixa de Skinner. Bem como, estabelecer a linha de base do comportamento do sujeito ao longo dos experimentos.
O conceito chave do experimento é o de comportamento operante, sendo comportamento operante aquele que produz modificações no ambiente e sofre as conseqüências da mudança no ambiente, sendo afetado por elas.

II – Método
            II.1 – O sujeito é um rato albino, macho, raça wiskar, chamado Sebah, com aproximadamente três meses, peso de 285g aproximadamente, não privado.
            II.2 – O material usado será uma caixa de Skinner, uma luva, papel, caneta e um cronômetro.
            II.3 – O procedimento utilizado será a limpeza da caixa. Será depositada água no reservatório da caixa de Skinner. Foi verificado o interruptor de luz e o funcionamento do exaustor. O sujeito será transportado do biotério para a caixa de Skinner. O comportamento operante do sujeito será observado nesta sessão por dez minutos e seu comportamento será observado e registrado minuto a minuto. Após a observação, o sujeito será transportado da caixa de Skinner para o biotério. Para finalizar, haverá a limpeza da caixa de Skinner e a organização da cabine.
            O transporte do sujeito será realizado pela Heloyza, a observação do comportamento do mesmo será feita por todos os integrantes do grupo. O registro será realizado por Bruna e Lorrana. Ao término da sessão a limpeza será executada por Cíntia e Carolina, a verificação da organização da cabine será feita por Jairo.

           
                                                       ROTEIRO

Modelagem
Data: 01/09/10 – número da sessão: 02
Integrantes:


I – Introdução
            O objetivo é modelar o comportamento do sujeito a fim de tornar possível o comportamento operante de pressionar a barra.
            Usaremos a técnica do processo de modelagem. Essa é uma técnica usada para ensinar um comportamento novo por meio de reforço diferencial de aproximações sucessivas do comportamento alvo.

II – Método
            II.1 – O sujeito experimental é o mesmo da sessão anterior, Sebah. Ele se encontra privado de água por aproximadamente 40 horas.
            II.2 -  O material  necessário para essa sessão será uma caixa de Skinner, caneta, papel, luva, cronômetro, bebedouro e água.
            II.3 - O procedimento inicial será a verificação da limpeza  da caixa de Skinner. Ligar a luz e o exaustor da cabine. Será depositada água no reservatório da caixa de Skinner. O sujeito, Sebah, será transportado do biotério para a caixa de Skinner. O processo de modelagem será produzido por 30 minutos e o comportamento será observado e registrado minuto a minuto.
            Levando em consideração o comportamento inicial do sujeito observado na primeira sessão (linha de base), como: cheirar, tocar e levantar-se próximo à barra do bebedouro, será disponibilizada uma gota de água a partir da sofisticação do comportamento, que visa um movimento de pressão sob a barra do bebedouro pelo sujeito, Sebah.
            Após o término da sessão o sujeito será transportado da caixa de Skinner para o biotério, e ao final será realizada a limpeza da caixa de Skinner e a organização da cabine.
            O transporte do Sebah será realizado pela Amanda, o reforço será concedido pela Lorrana, a verificação da limpeza e organização inicial será feito pela Carolina, o registro da sessão será feito pela Bruna, a limpeza e organização ao final da sessão será realizada pela Cíntia.
            Todos os membros do grupo observarão o comportamento do Sebah ao longo da sessão.













































                                                      RELATÓRIO

O primeiro contato direto com o sujeito para seu transporte até a caixa de Skinner teve certa dificuldade, pois o mesmo estava arredio e mordia a mão de Heloysa. Nesse processo, o sujeito defecou e urinou fora da caixa de Skinner.
Ao colocarmos o Sebah na caixa de Skinner observamos que em seu primeiro momento o sujeito emitiu comportamento de reconhecimento, pois cheirou a cabine em vários locais diferentes e, principalmente, o chão.
O segundo comportamento observado dentro da caixa foi o de asseio. O sujeito emitia movimentos de limpeza com as unhas pela extensão do seu corpo, coçando-o e em seguida levava à boca sua unha, emitindo um comportamento de comer a sujeira que retirava do seu próprio corpo.
A terceira observação do grupo foi a exploração do ambiente por Sebah, isso porque o sujeito movimentava bastante em todas as dimensões possíveis da cabine, como: andar da esquerda para a direita e ficar em pé nas paredes da cabine, agora sem cheirar – só movimentando.
Em seguida à exploração do ambiente foi observado o quarto comportamento diferente do sujeito, Sebah ficou completamente parado. Observamos que o fato de Sebah ficar totalmente parado, em um determinado momento, se deu logo após um dos integrantes do grupo ter apagado a luz ambiente em um movimento não programado. Em outro momento aconteceu simultaneamente à elevação do tom das vozes no ambiente, exaltação dos integrantes do grupo.
Ao voltar seu estado de movimento Sebah pressionou a barra relativa ao bebedouro, mostrando um novo e quinto comportamento.
Terminado o tempo de observação novamente a integrante teve dificuldades em transportar o sujeito que não defecou e não urinou, porém manteve arredio e mordeu repetidamente a mão de Heloysa. Assim, outro integrante do grupo, Jairo, assumiu o transporte. O sujeito reagiu emitindo um ruído, um som diferente, quando Jairo o pegou – mas o transporte foi realizado.
No decorrer dos dez minutos de observação esses comportamentos diferentes foram os apresentados pelo sujeito, alterando apenas a quantidade repetida para cada tipo de comportamento. Como o grupo observou e anotou os movimentos por minuto, para exemplificar melhor quantitativamente foi elaborado o gráfico abaixo.

GRÁFICO











                                        




















  RELATÓRIO

O contato direto com o sujeito para o transporte até a caixa de Skinner foi similar à primeira sessão no aspecto de comportamento arredio do sujeito e o ato de morder a mão da Amanda, porém Sebah não defecou e não urinou e o transporte foi em um tempo menor, mais ágil.
            Nessa sessão em que o grupo observou e modelou o comportamento do sujeito Sebah, verificou-se que os comportamentos referentes à primeira sessão foram repetidos. Esses comportamentos repetidos são: reconhecimento do ambiente, asseio, exploração do ambiente, parado e pressionar a barra do bebedouro. Porém, o sujeito estava em uma situação diferente – privado de água por aproximadamente 40 h. e obteve novos comportamentos.
            O primeiro novo comportamento observado pelo grupo foi o ato de lamber a estrutura metálica do vidro da caixa de Skinner. Sebah pela primeira vez e uma única vez espirrou. Urinou pela primeira vez dentro da caixa de Skinner, após manter comportamento repetitivo de pressionar o botão do bebedouro e beber a água que era concedida como reforço para a repetição do comportamento, objetivo principal da modelagem.
É importante ressaltar que o equipamento ficou no modo manual a maior parte do tempo e o reforço diferencial foi aplicado na medida em que não bastava somente o sujeito aproximar a pata da barra do bebedouro, o grupo aguardava certa pressão da pata sobre a barra para liberar a água. Em um único momento que a caixa ficou sob o modo automático e o grupo não havia sido informado que dessa forma o equipamento estava com defeito, foi observado o momento de maior repetição consecutiva do comportamento – já que o reforço, a água, não era disponibilizado. Sebah subiu e desceu três vezes consecutiva em um movimento repetido de apertar a barra e descer em direção ao canal que sai a água, o que gerou a satisfação do grupo por ter a certeza do sucesso do processo de modelagem aplicado. Ao sermos informados que o modo automático não estava funcionando, voltamos ao modo manual de reforço disponibilizando a água para o sujeito. O ato de voltar ao processo de funcionamento manual da caixa de Skinner não demorou, porque logo que o sujeito realizou o comportamento repetido de pressionar a barra e buscar o canal de água a orientadora entrou no ambiente e informou que o modo automático não estava funcionando.
Nessa segunda sessão o comportamento de lamber continuamente o canal por onde sai a água, “bebedouro”, foi o que mais se repetiu.
Terminada a sessão a integrante Amanda teve dificuldade no transporte do sujeito, buscando um novo método para não ter que tocar em Sebah – inclinou a caixa, mas o sujeito agarrou nas grades com sua pata e não saiu. A integrante Bruna tentou retira-lo e até a metade da caixa de Skinner o sujeito não mordeu sua mão, porém na metade do percurso esse ato se deu repetidas vezes e a integrante o soltou. Amanda, com sua mão, conseguiu realizar o transporte. Como o grupo observou e anotou os movimentos por minuto, para exemplificar melhor quantitativamente foi elaborado o gráfico abaixo.

























GRÁFICO

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